O Dia da Viagem – Buenos Aires

24/07/2007 – Terça-feira

Acordamos bem cedo, ansiosos para a viagem e às 06:40 já estamos no aeroporto Afonso Pena em Curitiba. Embarcamos as 11:05. Passamos pelo Aeropuerto Internacional Silvo Pettirossi em Asuncion no Paraguai às 13:10.

Às 16:05, enfim, chegamos ao Aeropuerto Internacional de Ezeiza em Buenos Aires.

Pegamos nossas malas e fomos para o Banco de La Nacion. Onde é o melhor local pra trocar o dinheiro por peso.

Chegamos ao Hotel Tango Argentina na Rua Suipacha, 545 às 17:30, deixamos as malas no hotel e saímos andar pela Rua Florida.

Como não podíamos deixar de experimentar os famosos alfajores argentino fomos na Havanna, realmente muito gostosos.

Na Rua Florida compramos casacos e tocas, pois o vento era de corta. Jantamos no restaurante El Palácio De La Papa Frita. Uma dica muito importante, para quem não manja de espanhol, como nós, é não se deixar levar pelos nomes das comidas. (O que o Dani acabou descobrindo, mas sempre caía no mesmo golpe, esse foi o primeiro mico dele).

Ele escolheu o prato principal de acordo com o nome, pois achou bonito e eu escolhi conforme o que eu achei que fosse. Quando chegou a comida, foi uma surpresa, o prato dele era pequeno com verduras refogadas com abóbora e peito de frango grelhado, detalhe: ele não gosta de verduras. O meu prato era grande cheio de batata fritas, carnes e saladas. Acabei trocando de prato com ele, senão ele iria passar fome.

O interessante que na Argentina não existe buffet nem rodízio, como estamos acostumados aqui no Brasil. Lá você escolhe o prato de entrada, prato principal e depois a sobremesa. Como não fomos acostumados a comer assim, pedíamos logo o prato principal.

Voltamos para o hotel cedo, pois estava um vento de doer os ossos e no dia seguinte teríamos um dia bem cheio.

City Tour e Esquina Carlos Gardel

26/07/2007 - Quinta-feira

Cheios de expectativas acordamos bem cedo e fomos tomar café no hotel e esperar o pessoal da agência nos pegar para o City Tour as 09:00.

O rapaz que era nosso guia era muito engraçado. Já começou falando que teríamos que ter paciência com os argentinos, pois são todos “muy lento”. Mas chegaram na hora marcada para o passeio.

Passamos por Recoleta, vimos a flor metálica (que abre durante o dia e a noite fecha)...

...pelo histórico cemitério, onde descansa Evita Perón (infelizmente não entramos no cemitério e também não deu tempo de voltarmos lá), seguimos para Córdoba, lá vimos o monumento que fizeram em homenagem a Evita Perón...



...depois para Palermo, para o Centro, onde vimos o famoso Obelisco...



...o Teatro Cólon, infelizmente fechado para reforma...



...e a Plaza de Mayo onde está localizada a Casa Rosada, sede do governo e a Catedral Metropolitana...

Descemos na Plaza de Mayo e ficamos lá durante 1 hora, tiramos fotos e fizemos amizades com outros brasileiros.

Então, seguimos para o bairro La Boca onde se encontra o Caminito e onde também fizemos uma parada...



Vimos um modelo de cortiço de antigamente...



Dani e o Gabino Coria Penaloza - Poeta e Escritor, Autor de La Letra Del Tango Caminito...

Seguimos para Puerto Madero, e vimos um cassino flutuante, maravilhoso e fomos para San Telmo.

Terminou o passeio em torno do meio dia e meio e descemos em frente à Galerias Pacífico, onde tiramos mais fotinhos...

Almoçamos em um restaurante/café o Libertad Plaza, bem argentino, muito confortável (Na Rua Libertad).

Em seguida passamos na Farmcity (Av. Santa Fé, 802) compramos mais vitamina C, que estávamos tomando há mais de um mês, para não pegar gripe e acabar com a viagem.

Lá pelas 16:00 fomos na lanchonete Bonpler (“Lo más rico recién horneado”), R. Florida, 481. Tomamos o famoso submarino, 6,75 pesos cada. Aqui vai o segundo mico do Dani: pensávamos que o tal submarino era chocolate quente, quando ele chega na mesa com dois copos de leite fervido eu quis matar ele hahahahaha...

Então fomos ler novamente o que estava escrito no cardápio “leche quente com creme de leche e barrita de chocolate”. Eu já estava prestes a comer a barrinha de chocolate que veio junto, quando o Dani colocou dentro do leite e disse “pior não fica”. E essa era a idéia, tinha que dissolver a barrinha no leite, quase morremos de rir toda vez que nos lembramos desse dia.

Andamos muito na Rua Florida, tirei uma foto com um dançarino de tango, o que saiu 2,00 pesos.

À noite fomos à Esquina Carlos Gardel ver o maravilhoso Show de Tango. Simplesmente divino, foi muito emocionante. Se a viagem acabasse ali, já teria valido a pena por causa do show. Inesquecível!!!

Compramos o passeio na Esquina Carlos Gardel ainda no Brasil, com a agência que eu escolhi para fechar a viagem, a agência Viva Mais Turismo, que é a agência de uma amiga nossa. Saiu por 60,00 dólares cada um. Lá o preço era o dobro!!!

Antes do show, tinha o jantar. Escolhemos os pratos e quando estávamos esperando. Colocaram na mesa um prato com umas bolinhas dentro...



...Não sei se a fome foi tanta ou o vinho argentino que eu estava bebendo foi o culpado. Mas sem pensar, peguei uma daquelas bolinhas e coloquei inteira na boca. O Dani arregalou o olho para mim. Eu, é claro, que não iria dar o braço a torcer e deixar que todo mundo percebesse que eu tinha comido uma bolinha de manteiga, mastiguei aquilo na maior pose hahahahaha. E esse foi meu primeiro mico. Até hoje não sei o que deu em mim para comer aquilo, pois já tinha visto essas bolinhas em diversos restaurantes...

Quando o Dani viu que eu não cuspi a manteiga, achou estranho. Falei a ele que eram docinhos, e corri tomar uma taça de vinho pra não dar bandeira. Ele ficou desconfiado, mas já foi cortando o “doce” para pegar um pedaço. É claro que eu não poderia deixar que ele comesse, e acabei falando.

Tomando o delicioso vinho argentino na Esquina Carlos Gardel ...




O típico bife argentino (Parrila) - Esquina Carlos Gardel...



Sobremesas da Esquina Carlos Gardel...

San Carlos de Bariloche

25/07/2007 – Quarta-feira

Acordamos cedo, tomamos café no hotel, arrumamos nossas coisas e demos uma volta rápida na Rua Florida. Como não achamos nada de bom na Rua Santa Fé, ficamos pela Florida mesmo. (Apesar que até hoje acho que andamos para o lado errado da Santa Fé).

Nosso vôo estava marcado para as 11:40. Depois de uma confusão no Aeroporto Ezeiza, pois não sabiam que porta o avião iria parar, conseguimos embarcar sem atrasos.

Chegamos em San Carlos de Bariloche as 15:20, voamos pela Aerolineas Argentina. E como estávamos esperando, o vento lá era bem mais frio.

Foto tirada do quarto do hotel...

Chegamos ao Slalom Hotel na Rua Salta, 194 e já tinha uma moça da agência nos esperando, acertamos os horários do Circuito Chico, compramos o passeio para Piedras Blancas (70,00 pesos cada um) para andar de SkiBunda.

Seguimos com ela na Taos para alugar roupas de neve, o que já estava incluso no nosso pacote. A Taos fica na Rua San Martin, 283. Cada peça de roupa eram 15 pesos, o que era um pouco caro, pois tinha lojas que alugavam tudo por 11 pesos. Mas as roupas são bem inferiores. Na Taos as roupas era ótimas, bonitas e novas.

Nos separamos da moça e corremos para a Rua Mitre...

Praça Central de Bariloche...

Ficamos de cara com todas aquelas lojas de chocolates. Vitrines cobertas de chocolates, cascatas de chocolates. Parecia que eu estava no sonho do Homer Simpson hahaha...

Fomos andando até chegarmos à Catedral de Bariloche, ao lado do Rio Nahuel Hapi, maravilhosa...

Compramos chocolates, e passamos na frente do restaurante famoso Família Weiss, tinha uma fila enorme esperando mesa, deixamos para ir um outro dia e fomos jantar um macarrão em outro restaurante.

Fomos em todas as lojas de chocolates, Del Turista, Mamuschka, Frantom, e diversas outras.

Voltamos para o hotel perto das 22:00, a vontade era ficar mais tempo passeando, mas o frio era desanimador.

Bariloche – Piedras Blancas, Circuito Chico e Tarquino

27/07/2007 - Sexta-feira

Acordamos cedo tomamos café no hotel e ficamos esperando virem nos pegar para o passeio.

Eu e Dani dentro do micro ônibus da agência, em direção a Piedras Blancas...

Às 09:00 chegamos em Piedras Blancas, recebemos um cartão de papel e nos explicaram que teríamos direto a descer 6 vezes o morro e cada vez seria marcado no cartão. Recebemos o ski de bunda...





...e fomos para a fila para subir pelo teleférico.

Estava fazendo cerca de 8ºC negativos, o que eu posso dizer que era muitooo frio. Mas tivemos sorte, o guia nos disse que tem dia que chega a 22ºC negativos.

Antes de descer a montanha, eu disse ao Dani que desceria apenas uma vez, pois estava muito frio. Descemos a montanha na pista 1 (para iniciantes). Foi muito divertido, teve algumas curvas que saíamos rolando na neve. Como o ski era estreito a bunda do Dani ficava quase toda pra fora, e acabava entrando neve dentro da calça hahahaha...

Quando chegamos no fim da pista, acabamos descendo mais uma vez, dessa vez na pista 2. Foi igualmente divertido, rolamos na neve e quase morremos de frio.

Então, sem coragem de descer novamente, andamos pela redondeza e tiramos muitas fotos...

Quase congelados, fomos para uma lanchonete que tinha lá. Com uma lareira gigantesca!!! E é claro, o Dani aproveitou para secar a bunda no calor dela.

Voltamos para o hotel e fomos almoçar qualquer coisa, pois a tarde tinha mais um passeio.

Dessa vez fomos fazer o Circuito Chico, passamos em diversos locais. Na fábrica da Rosa Mosqueta, no hotel Llau Llau, que tem um magnífico campo de golfe na frente...

Um lugar inesquecível é o Cerro Campanário, que visão DIVINA de tirar o fôlego. Como eu disse ao Dani, nem que eu viva mil anos, jamais esquecerei a beleza daquele lugar.

Cerro Campanário...

Essas duas fotos abaixo, tiramos escondido, pois o boneco de neve era dos fotógrafos. Eles andavam por lá tirando nossas fotos e depois iam nos hotéis entregar e receber. No final acabamos tirando fotos com eles também, 5 fotos saiu por 60,00 pesos.

A noite fomos ao restaurante Tarquino, que lugar mais impressionante. O lugar é todo em madeira. Inclusive tem uma árvore dentro do restaurante, não uma árvore qualquer, uma árvore gigante!! Tinha uma mesa entalhada, que outrora foi uma árvore, era metade árvore e metade mesa. E lá eu paguei meu segundo mico, tinha um potinho em cima da mesa bem diferente e eu peguei e fiquei balançando pra ver o que era, o detalhe: de ponta cabeça, quando olhei a mesa estava cheia de sal!!! Era um saleiro.. O Tarquino fica na Rua 24 de Septiembre y Saavedra.

Uma pena que não deu pra voltar durante o dia, pra poder tirar uma foto, a noite, mal dá pra ver a foto saindo de dentro do Tarquino...